CICUTA VIROSA

Vegetal extremamente venenoso e de aspecto viçoso, uma planta muito bonita, mas também é mortal.
• Aberração mental, cantando, dançando ou executando passos de dança grotesca e gritando, delirum; agitação, como uma criança que segura a roupa do adulto com medo.
• Afetado por histórias tristes.
• Agressivo, se ofende rápido, insulta, morde, é impulsivo, tem ódio, fúria, desejos de vingança, rancoroso, reprova os outros.
• Ansiedade pelo futuro.
• Articula mal as palavras.
• Atração pelo fogo.
• Calado, silencioso, em seu mundo interior, pode também ser crítico, gritar e fazer alaridos.
• Cauteloso, prudente (o prudente é diferente do cuidadoso, o cuidadoso está mais relacionado com o consciencioso, é aquele que põe cuidado nas coisas, que cuida, o prudente é cauteloso no sentido de cautela, de fazer as coisas com cuidado, com prudência).
• Compaixão e compassividade; doçura, êxtase, meditação, tranqüilidade mental, extremamente satisfeito com sua posição e consigo mesmo.
• Conduta automática, desconhece a todos, porém contesta corretamente quando o tocam ou lhe falam, tem mirada fixa sem pensamento (sem reflexionar), mira fixamente especialmente depois de ter frio, tem um movimento pendular nos olhos que vão de um lado para outro.
• Conflito na luta travada entre o velho e a criança que existem dentro de si.
• Confude o futuro com o passado; tudo é irreal, estranho, não acredita estar vivendo sob relações comuns, tudo lhe parece estranho e quase terrível, parece como se houvesse acordado de uma febre aguda.
• Confuso, não sabe onde está, as caras de seus velhos amigos lhe parecem estranhas, olha e pergunta se são pessoas que conheceu antes, sua casa e familiares lhe parecem estranhos, as vozes são estranhas; o contato agrava a situação; confuso de manhã, depois de levantar-se, cheio de embotamento mental que melhora ao entardecer.
• Confusão sobre sua identidade.
• Dança grotescamente, salta fora da cama, ri de forma espasmódica, gestos ridículos e disparatados, gestos batendo palmas e é violento e veemente; tendência a ranger os dentes.
• Desconfiado.
• Descontrole energético e descontrole de todos os músculos de seu corpo.
• Desmaios, expressão ansiosa na cara.
• Desprezo e escárnio pela espécie humana, evita as pessoas e aborrece-se excepcionalmente com suas brincadeiras, predisposição para tender à misantropia, ele abandona a sociedade e permanece só, reflete sobre os erros da humanidade e sobre si mesmo.
• Dificuldade para descarregar suas energias, de uma forma organizada e através de cargas elétricas contidas, ao voltar para si mesmo, envenenando-se, levando o indivíduo às referidas crises e descontroles físicos e mentais, podendo ter alterações eletroencefalográficas ou não.
• Diminuição do seu poder de compreensão.
• Disposição ao suicídio.
• Dualidade, elabora caminhos difíceis, complicados, por vezes tortuosos, entretanto ao encontrar a sua paz interior reconhece e demonstra que a felicidade e o encontro com seu ´eu´ estavam na simplicidade de encarar a vida, de um modo infantil e ingênuo.
• Embotamento que melhora ao entardecer.
• Enganos em localidades, no tempo e no espaço.
• Esquece o seu próprio nome.
• Excitado.
• Falta de confiança na humanidade.
• Fastio da vida; fuga da vida, de sua plenitude.
• Foge fisicamente com as convulsões, foge confundindo o presente e o futuro com o passado, foge voltando a ser uma criança e temendo o futuro, volta ao que ele sabe ser seguro.
• Gesticulações engraçadas; faz gestos ridículos ou de louco, aplaude, delira, canta, dança, faz gestos como um palhaço.
• Gritos.
• Humor chorão, ele é de novo como uma criança, age como tal.
• Idéias confusas, sobretudo as referentes a si mesmo, a sua idade, a seu estado.
• Imbecilidade, inconsciência, indiferença a tudo.
• Indisposto a falar, desejo de estar em silêncio e taciturno.
• Medo das enfermidades.
• Melancolia com indiferença.
• Misantropia e um certo desprezo e isolamento,porém o básico é sentir tudo raro,que é o que leva a isolar-se; gosta de ficar só e em silêncio, teme a sociedade.
• Inconsciência, ilusões e comportamento infantil.
• Não acredita viver relações sociais comuns, tudo é estranho e amedrontador; expressão ansiosa, vazia.
• Não sabe onde está, crê que está longe de sua casa, deseja voltar.
• Orgulhoso, depreciativo.
• Pavor noturno.
• Perde o sabor e sente gostos equivocados, não podendo distinguir o que é comestível do que não é, assim deseja carvão e massas cruas.
• Prevê um futuro sombrio, infeliz.
• Pseudo ordem ou ordem instável e que qualquer estímulo, uma lasca, um espinho, o menor contato, um susto, uma ferida penetrante, a gravidez, um traumatismo, desordena essa ordem instável desencadeando em forma violenta o caos, os espasmos, as convulsões epilépticas, o trismo ou a incordenação motora coréica.
• Pula da cama em estado de alegria infantil, canta.
• Rancoroso, reprova os outros.
• Rechaço pela companhia.
• Retardo mental.
• Rubor facial e calor em todo o corpo.
• Sensação de parada do coração.
• Sensação de ser uma criança outra vez.
• Sente que deveria gritar.
• Soluço violento, ruidoso durante as convulsões.
• Sonambulismo, pavor noturno.
• Sono intranqüilo; sonhos desagradáveis, ansiosos, agitados que despertam o paciente.
• Temperamento tranquilo alternando com momentos cheios de sobressaltos.
• Tolo.
• Transtornos por antecipação.
• Travessuras.
• Tristeza em meio à alegria geral.
• Tudo lhe parece mais brilhante e diferente do usual.
• Vozes lhe resultam raras, escuta timbres.
• Abalos espasmódicos nos membros, antebraços e dedos.
• Adequado a mulheres sujeitas a convulsões epilépticas e coréicas.
• Apetite anormal, por giz e coisas indigeríveis (carvão vegetal).
• Apoplexias múltiplas, um ataque seguido de outro.
• Ardor e distensão abdominal.
• Bruxismo.
• Calor noturno.
• Câncer de lábios.
• Catalepsia, com a mirada fixa e olhos vidrados, com freqüência cardíaca e respiratória diminuídas; os membros caem e o paciente parece sem vida, porém responde corretamente se é exigido.
• Choques repentinos no cérebro, pior pelo ar frio, como eletricidade através da cabeça, estendendo-se aos braços e pernas; sensação como de choques elétricos.
• Cólicas intestinais.
• Comoções cerebrais.
• Convulsões violentas, com contorções assustadoras dos membros e de todo corpo; terrorificas, tônicas, clônicas, epileptiformes, causadas por sua grande sensibilidade que começam com aura epiléptica no estômago, com grande terror e ansiedade na face, com a característica de serem descendentes, rigidez tetânica
• Convulsões puerperais; convulsões tônicas, clônicas, epileptiformes quando revestem um caráter extremamente violento; agrega-se que nas convulsões o indivíduo regressaria a sua coisa mais primitiva ou mais infantil, por isso se utiliza, às vezes, do mecanismo convulsivo, a convulsão poderia ser uma fuga para a irrealidade.
• Debilidade nas extremidades.
• Diarréia com desejo de urinar.
• Eczema sem prurido.
• Engasga ao engolir.
• Enuresia.
• Epilepsia com inchaço do estômago como se fosse por espasmos violentos do diafragma; gritos, rosto vermelho ou azulado; epilepsia não é uma enfermidade unitária, senão um sintoma de numerosas enfermidades, em termos gerais deve considerar-se como uma resposta total do organismo frente a determinadas situações vitais, os distintos sintomas parxísticos, prodômicos, aura e convulsões, são diferentes maneiras ou tentativas de descarregar as tensões crescentes; existem os sintomas contraditórios e paradoxais, como criança imatura, inconseqüente, mas cheia de vida, que dança, canta e faz algazarras, e misantrópicos, desalentados e sem o menor entusiasmo pela vida, sem fé na humanidade.
• Epistaxes com espirros incontroláveis.
• Erupções amareladas, ardentes, crostosas, herpéticas, úmidas, vermelhas, supurantes, prurido.
• Espasmos em crianças durante a dentição ou por vermes; espasmos de musculatura torácica.
• Espuma pela boca.
• Estrabismo convergente; falta de controle da musculatura ocular
• Fome imediatamente após comer.
• Freqüência cardíaca e respiratória diminuídas.
• Gastralgias pulsáteis.
• Hipersensibilidade em geral, mas não é sensível ao contato; hipersensível ao ruído, o que também desencadeia as convulsões.
• Imóvel como numa catalepsia (não recorda o que sucedeu), fase de estupor cataléptico em que não reconhece ninguém.
• Incontinência de urina em velhos, sobretudo prostáticos.
• Letras parecem girar durante a leitura.
• Língua com secura e movimento difícil.
• Meningite cérebro-espinhal.
• Menstruações atrasadas com dores e sensação de sacudidas no útero.
• Morde a língua.
• Náuseas enquanto come.
• Órgãos sensórias perturbados, seus sentidos estão todos confusos.
• Pele com formação de pústulas que se reúnem e forma crostas espessas, amarelas.
• Perda da consciência; perda do controle dos esfíncteres.
• Poluções eróticas à noite.
• Pústulas que se juntam, formando crostas grossas e amarelas, sobre a cabeça e o rosto;
• Ranger dos dentes durante a dentição;
• Respiração suspensa frequentemente, por poucos instantes, como se estivesse morto.
• Sangramentos digestivos.
• Secreções corrosivas, sensíveis, supurantes.
• Tensa, como um estado tetônico em que existe rigidez da musculatura, inclusive fazendo endurecimento da região do pescoço, como se torna-lo rígido pudesse isolar a cabeça do restante do corpo.
• Tensão e espasmo na musculatura da nuca e dorso, que parece um arco, repuxando a cabeça para trás, arqueando as costas, rigidez dos músculos do pescoço.
• Testiculos retraídos.
• Transpiração cefálica, efeito de comoção cerebral.
• Traumatismo do esôfago por espinhos, ossos.
• Úlceras.
• Ventre distendido, transpirando.
• Vermelhidão de face com presença de erupções purulentas.
• Visão borrosa, pupila dilatada e contraída, estrabismo periódico convergente em crianças, midríases, pupilas não reagem à luz, todos os objetos se movem para um lado e para o outro.
• Vômitos depois de agachar-se.