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COLOC – COLOCYNTHIS – Cucumis colocynthis , Citrullus colocynthis , Colocynthis citr-ullus

(o ´orgulhoso´ e ´irritado´ da Matéria Médica)

Vegetal da família das cucurbitáceas, planta de clima árido.
• Indivíduos astênicos, de pele muito seca, escamosa, amarelada, dispépticos (hepáticos), hemorroidais e de temperamento colérico, melancólico, apaixonado e excitável, hipersensíveis à dor; mulheres que sofrem de menstruações profusas que as levam a uma vida sedentária; sujeitos biliosos com tendência a somatizar as raivas no aparelho digestivo; primeiro medicamento para os bebês com cólicas/cãibras.
• Ansiedade.
• Avareza.
• Ciúme.
• Extremamente irritável, impaciente, torna-se raivoso ou ofendido quando questionado; atira os objetos com as mãos; afecções por raiva (cólicas, vômitos, diarréia e supressão da menstruação); ´Sem aroma e com sabor amargo´.
• Briosos como os homens do deserto que, quando expostos à contrariedade ou depreciações que os coloquem em posições vexatórias – no sentido de ter que curvar-se para quem não mereça respeito – desencadeiam em si transtornos por ira, com indiganção, mortificando-se, adoecendo por isso; dobrar-se, essa situação de submissão ocasionada pelo ´curvar-se a contragosto´é extremamente desagradável a Colocynthis, que revoltado com a situação reage com cólera, com inquietação no momento da dor, com misantropia em seu sofrimento (isola-se, pois não quer que o vejam curvar-se), com irritação, com inconformismo por seu sofrimento, com depressão e tristeza.
• Colérico, raivoso, pois as pequenas contrariedades são uma afronta a sua nobrese de ´ser do deserto´, que desafia e vence as maiores adversidades e intempéries.
• Corrimento amarelo espesso de odor forte, acompanhado de cólicas por espasmos uterinos, que melhoram dobrando-se.
• Deprimido e triste; disposição para suplicar, gritar e chorar; melancólico.
• Desânimo, tristeza.
• Desatenção incomum, fraqueza de memória.
• Desejo de evacuar após comer.
• Desejo constante de escapar, olhos meio fechados.
• dificuldade de reunir os pensamentos.
• Dorme mal, acorda cansado, acompanhado de pensamentos irados.
• Embotamento pela manhã, com despertar tardio e aversão a levantar-se; não quer falar nem contestar, nem ver os amigos.
• Emudece, não reage e a seguir tem uma forte cólica, necessitando dobrar-se contorcendo-se de tanta dor.
• Enfermos auto-intoxicados, pela dispepsia hepática, como conseqüências de dificuldades materiais ou morais, às vezes deprimentes, se tornam muito irritáveis, irascíveis, com grande intolerância à dor.
• Falta de sentido religioso, desta forma, curvar-se-ão pela sua dor. Indignação e revolta dirigida a Deus que o faz dobrar-se e submeter-se as adversidades. A criança, assim como o adulto, sofre de terríveis cólicas abdominais, que só melhoram curvando-se em posição de prece maometana.
• Gosto amargo e persistente dos alimentos e bebidas.
• Grita e anda pela casa cheio de ansiedade.
• Humilhado por alguém, tendo o seu corpo que acompanhar sua mente no gesto de curvar-se às indignações da sua vida.
• Ilusão exclusiva de ter sido translocado para outra habitação – a habitação é o símbolo da individualidade, do pensamento pessoal.
• Indiferença religiosa relacionada com sua falta de sentimento religioso (ateísmo) e sua ansiedade pela perda de sua fé (ansiedade pela sua salvação).
• Insatisfação consigo e irritabilidade com as coisas que se passam ao seu redor.
• Irritabilidade extrema, leva tudo a mal, não responde com boa vontade, fica encolerizado por nada, nada lhe parece certo.
• Lida de uma maneira crônica com dissabores.
• Mal humorado, se ofende por tudo; indignação com mágoa interna e silenciosa.
• Orgulhosos que se ofendem facilmente, sujeitos muito susceptíveis.
• Pena silênciosa e com indignação.
• Qualquer coisa o aborrece, mesmo a mais simples bagatela.
• Quer estar sozinho; taciturnidade.
• Rabugice extrema.
• Sensação de extrema debilidade ou desmaio.
• Sensação de latejamento e prurido no ouvido que melhora quando introduz o dedo.
• Sonhos eróticos, vívidos.
• Temperamento explosivo.
• Tenta não demonstrar inquietação.
• Agitação no sistema nervoso central, seguido de cóleras explosivas.
• Anomalia de posição do útero..
• Atrofia muscular.
• Cãibras, agravadas pela extensão dos membros, pelo frio, pelo repouso e pelo contato e acalmadas pela flexão das pernas, pelo calor local, pelo movimento e uma forte pressão, a dor corre pela face posterior da coxa; cãibras dolorosas dos membros.
• Cefaléias intoleráveis, pressão dolorosa nos olhos.
• Ciática.
• Cólicas mais violentas da Matéria Medica; cólicas produzidas por cólera; cólicas hepáticas; cólicas renais; cólicas, como se o intestino fosse beliscado por pinças, cólicas no epigástrio ou ao redor do umbigo.
• Diarréia e vômitos gerados por um movimento psicológico reativo a sua indignação ou vexação, que melhora dobrando-se, ou seja, acomodando seu corpo ao movimento psicológico.
• Dismenorréias violentíssimas.
• Dor em cãibras nos quadris, como se apertado por um torno, deita-se sobre o lado afetado.
• Dor agonizante no abdômen, obrigando o paciente a se curvar em dois.
• Dor no globo ocular, extremamente sensíveis ao tato; dores queimantes, cortantes em pontadas no olho com fechamento espasmódico do mesmo.
• Dor penetrante como choque elétrico, que desce por todo o membro, quadril, coxa, joelho esquerdos.
• Dores de dente associadas a mau hálito e garganta seca.
• Dores pioram depois de comer ou beber.
• Dores com as seguintes características: violentas, criando agitação no enfermo, com gemidos e gritos, nevrálgicas ou espasmódicas, calambróides, sensação na região dolorosa como uma atadura de ferro, sensação de ligadura de arame, aparecem geralmente depois da cólera ou indignação, sempre agravadas pela extensão e acalmadas pela flexão, pela pressão dura e forte e pelo calor local; caminha em torno do quarto com grande ansiedade; dores no ventre como choques elétricos que vão até o ânus.
• Epididimites.
• Espasmos viscerais.
• Gastralgias e gastrites.
• Laringite que faz engolir a cada pouco com dispnéia.
• Língua como se escaldada por líquido quente.
• Menstruações suprimidas por mortificação.
• Músculos e tendões podem encolher-se.
• Náusea e vômitos quando as dores se intensificam.
• Nevralgia facial esquerda, com expressão de rosto ansioso de tanto sofrimento, faz com que nenhuma posição o conforte, trazendo uma inquietude impar na busca de suportar dor tão intensa.
• Nevralgia no trigêmeo, tem a sensação de tiro ou pontada de um lado da cara que se irradia para a orelha, têmporas, dentes e nariz, a nevralgia é sub-orbital esquerda e é melhorada pelo calor e pressão forte, as dores são insuportáveis.
• Ovarites e dismenorreias ovarianas.
• Peritonite.
• Pontadas cardíacas e no peito após aborrecimento.
• Prostrado e débil, pode chegar a desmaiar.
• Sede ardente, violenta.
• Tenesmo durante a evacuação.
• Tontura quando viram rapidamente a cabeça (especialmente para o lado esquerdo), tendo a sensação de joelhos frouxos e que vão cair a qualquer momento, demonstrando sua insegurança e fragilidade na postura.
• Transpiração abundante de madrugada.
• Tosse irritativa acompanhada de constipação.
• Ventre distendido.
• Vertigem quando vira rapidamente a cabeça, especialmente para a esquerda, como se fosse cair.

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